Jaguaribe, Ilha de Itamaracá.
Minha Residência começa com meus pés fincados nessas areias. Nesta praia está o Ponto de Cultura de Lia de Itamaracá e o Centro Cultural Estrela de Lia, uma arena a beira mar coberta de palha de folha de coqueiro, onde vêem dançar os moradores da Ilha.Todo sábado é Lia quem puxa a ciranda.
A programação do espaço começa as 9h da noite (após a novela das 8h) e poucos chegam antes da banda começar a tocar. A convidada da noite é Luciene Loyce que faz uma seguência de afoxés, sambas, côcos... Até que Lia é anunciada e o centro da arena é ocupado rapidamente por rodas de gente, jovens, adultos, velhos e crianças. Num instante todos de mãos e braços dados começam a dançar, após o toque de chamada da percussão as crianças se deliciam cantando com Lia:
Lia com sua forte presença transforma-se em uma entidade, aos nossos olhos se parece com a própria yemanjá, brilho e força tomam conta da arena. Ela estabelece uma comunicação direta com quem brinca a ciranda, não deixa escapar o que vê, refere-se as pessoas, surpreende seus músicos, seus olhos e sua voz percorrem o espaço.
Uma figura se sobresai no centro das rodas formadas, é um caboclo. Meio indio, meio louco, ele dança e gira soltando seus gritos de festa ou serão os seus gritos de guerra? No centro, sozinho, brincando e provocando os cirandeiros o caboclo se torna um contraponto. Lia não ignora a sua presença e reage a sua brincadeira provocativa, enquanto ele, a venera como uma rainha.
Durante cerca de três horas as pessoas giram. A ciranda é de paz e é de guerra.
Minha Residência começa com meus pés fincados nessas areias. Nesta praia está o Ponto de Cultura de Lia de Itamaracá e o Centro Cultural Estrela de Lia, uma arena a beira mar coberta de palha de folha de coqueiro, onde vêem dançar os moradores da Ilha.Todo sábado é Lia quem puxa a ciranda.
A programação do espaço começa as 9h da noite (após a novela das 8h) e poucos chegam antes da banda começar a tocar. A convidada da noite é Luciene Loyce que faz uma seguência de afoxés, sambas, côcos... Até que Lia é anunciada e o centro da arena é ocupado rapidamente por rodas de gente, jovens, adultos, velhos e crianças. Num instante todos de mãos e braços dados começam a dançar, após o toque de chamada da percussão as crianças se deliciam cantando com Lia:
"Eu estava na beira da praia ouvindo as pancadas das ondas do mar..."
Lia com sua forte presença transforma-se em uma entidade, aos nossos olhos se parece com a própria yemanjá, brilho e força tomam conta da arena. Ela estabelece uma comunicação direta com quem brinca a ciranda, não deixa escapar o que vê, refere-se as pessoas, surpreende seus músicos, seus olhos e sua voz percorrem o espaço.
Uma figura se sobresai no centro das rodas formadas, é um caboclo. Meio indio, meio louco, ele dança e gira soltando seus gritos de festa ou serão os seus gritos de guerra? No centro, sozinho, brincando e provocando os cirandeiros o caboclo se torna um contraponto. Lia não ignora a sua presença e reage a sua brincadeira provocativa, enquanto ele, a venera como uma rainha.
Durante cerca de três horas as pessoas giram. A ciranda é de paz e é de guerra.
merda!
ResponderExcluirbelo começo...
Linda!!!!
ResponderExcluirDesejo tudo o que há de mais lindo pra você!
Como diz o Bruno: BELO COMEÇO!!!!
estou encantada com a narrativa.
Luz, luz, luz!
Merda!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirDivirta-se!
Você arrasa!!
ResponderExcluirbeijo
Parabéns pelo projeto.Que a cultura de Lia continue sendo premiada.
ResponderExcluirMuito bom.
Beijo